Lisboa subiu cinco posições na lista das cidades com nível de vida mais caro, depois de uma subida de 23 lugares em 2004. A conclusão é do estudo sobre "O custo de vida em 2005 a nível mundial - ranking das cidades", ontem divulgado pela Mercer HRC, que identifica a capital portuguesa como a 66.ª mais cara, entre 144 cidades.
O salto dado no ranking coloca já a capital portuguesa, com 80,2 pontos, à frente de cidades como Melburne, na Austrália, Auckland, na Nova Zelândia, e Washington, a capital dos EUA.
Com nível de vida mais baixo que Lisboa encontram-se também as cidades norte-americanas de Boston, Atlanta, Denver, Detroit e Seattle, bem como as canadianas Vancôver, Otava e Toronto.
O estudo mede o custo de vida comparativo de mais de 200 itens em cada local, entre os quais a habitação, o transporte, a alimentação, o vestuário, bens domésticos e entretenimento. Segundo a Mercer HRC, este é o estudo de custos de vida mais abrangente, sendo utilizado para ajudar as empresas multinacionais e os governos a determinar salários e benefícios para os seus funcionários no estrangeiro. Nova Iorque é a cidade que serve de base, com cem pontos. Acima desta estão 12 cidades.
Tóquio continua a ser a cidade mais cara do mundo, com 134,7 pontos, tendo Osaka subido para segundo lugar. A cidade europeia com o mais elevado custo de vida é Londres, enquanto Copenhaga, a capital da Dinamarca, é a cidade mais cara da zona euro. Assunção, no Paraguai, é a capital mais barata em todo o mundo.
O estudo da Mercer chama a atenção para a subida abrupta do custo de vida nas cidades da Europa de Leste, sendo que algumas delas ultrapassam já Lisboa. Atrás da capital portuguesa encontram-se apenas Liubliana (Eslovénia), Sófia (Bulgária), Leipzig (Alemanha), Vilnius (Lituânia), Limassol (Chipre) e Bucareste (Roménia).
"Apesar do investimento significativo das multinacionais em países de baixo custo, o fosso parece estar a diminuir e os salários locais estão a disparar com resultado do aumento do custo de vida e da exigência crescente em termos de formação", refere Yvonne Sonsino, responsável da Mercer. As mudanças significativas nos rankings deste ano devem-se às flutuações de câmbio, particularmente do dólar americano e do euro.
(DN online)
Estamos sempre na linha da frente daquilo que não interessa.
(foto de lisbon.photos)
terça-feira, junho 21, 2005
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