terça-feira, junho 21, 2005

Lisboa sobe na lista das cidades caras

Lisboa subiu cinco posições na lista das cidades com nível de vida mais caro, depois de uma subida de 23 lugares em 2004. A conclusão é do estudo sobre "O custo de vida em 2005 a nível mundial - ranking das cidades", ontem divulgado pela Mercer HRC, que identifica a capital portuguesa como a 66.ª mais cara, entre 144 cidades.

O salto dado no ranking coloca já a capital portuguesa, com 80,2 pontos, à frente de cidades como Melburne, na Austrália, Auckland, na Nova Zelândia, e Washington, a capital dos EUA.

Com nível de vida mais baixo que Lisboa encontram-se também as cidades norte-americanas de Boston, Atlanta, Denver, Detroit e Seattle, bem como as canadianas Vancôver, Otava e Toronto.

O estudo mede o custo de vida comparativo de mais de 200 itens em cada local, entre os quais a habitação, o transporte, a alimentação, o vestuário, bens domésticos e entretenimento. Segundo a Mercer HRC, este é o estudo de custos de vida mais abrangente, sendo utilizado para ajudar as empresas multinacionais e os governos a determinar salários e benefícios para os seus funcionários no estrangeiro. Nova Iorque é a cidade que serve de base, com cem pontos. Acima desta estão 12 cidades.

Tóquio continua a ser a cidade mais cara do mundo, com 134,7 pontos, tendo Osaka subido para segundo lugar. A cidade europeia com o mais elevado custo de vida é Londres, enquanto Copenhaga, a capital da Dinamarca, é a cidade mais cara da zona euro. Assunção, no Paraguai, é a capital mais barata em todo o mundo.

O estudo da Mercer chama a atenção para a subida abrupta do custo de vida nas cidades da Europa de Leste, sendo que algumas delas ultrapassam já Lisboa. Atrás da capital portuguesa encontram-se apenas Liubliana (Eslovénia), Sófia (Bulgária), Leipzig (Alemanha), Vilnius (Lituânia), Limassol (Chipre) e Bucareste (Roménia).

"Apesar do investimento significativo das multinacionais em países de baixo custo, o fosso parece estar a diminuir e os salários locais estão a disparar com resultado do aumento do custo de vida e da exigência crescente em termos de formação", refere Yvonne Sonsino, responsável da Mercer. As mudanças significativas nos rankings deste ano devem-se às flutuações de câmbio, particularmente do dólar americano e do euro.

(DN online)


Estamos sempre na linha da frente daquilo que não interessa.



(foto de lisbon.photos)

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