quinta-feira, julho 21, 2005

Igualdade na morte

1/3 dos 25.000 civis mortos no Iraque desde o início da intervenção para acabar com o terrorismo internacional foram vítimas das tropas da coligação.
São mais de oito mil mortos civis.
Esta notícia mereceu breves segundos nos serviços informativos das várias televisões.
Fica uma pergunta inspirada noutra de Sartre em "O Diabo e o Bom Deus": quantos mortos civis iraquianos serão precisos para se obter o impacto informativo das bombas de Londres?
E isto não quer dizer que eu apoie o terrorismo ou o considere justificado pelas mortes iraquianas ou a questão da Palestina, seus comentadores precipitados: apenas acho que os civis iraquianos e os londrinos são igualmente pessoas.
Ou não?
Ou os fins justificam os meios? E as vítimas...

Texto do 'Votem nas putas que nos filhos não resultou'



(Thomas Dworzak - IRAQ. Falluja. June 13, 2005. al-Anbar province. Joint patrol. 2nd MEF (Second Marine Expeditionary Force), US Marines from Camp Lejune, North Carolina. 4th Marine Reserve)

2 comentários:

Anónimo disse...

Sabes?... Acho que isso tem mais a ver com quem mata, se forem os Estados Unidos, como é em nome da 'liberdade' podem... É a democracia a funcionar em pleno!... Sorte para o teu blog. Bjos.

Anónimo disse...

É essa também a minha opinião, peixinho. É tudo uma questão de perspectiva, não é? Obrigada pela visita. :)

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