Um magnífico artigo do escritor Mário Vargas Llosa, no DNA sobre os casamentos gay em Espanha. Tão bom que merece destaques.
"Esta medida é um acto de justiça, que reconhece o direito dos cidadãos a escolher a sua opção sexual no exercício da sua soberania, sem serem discriminados por isso, e que reconhece aos casais homossexuais o mesmo direito de se unirem e constituírem família e terem descendência que as leis reconhecem aos casais heterosexuais"
"Todas as sondagens são inequívocas: quase dois terços dos espanhóis aprovam o casamento gay,e, apesar desta aprovação diminuir um pouco na adopção de crianças pelos casais homossexuais, também este aspecto é validado por uma maioria.Bom indício que a democracia criou raízes em Espanha e de que, por mais injuriada que seja da boca para fora, a cultura liberal vai impregnando pouco a pouco a sociedade espanhola"
"Um preconceito idêntico (ao dos casamentos) sustenta que as crianças adoptadas por casais homossexuais sofrerão e terão uma formação deficiente e anómala, já que uma criança para ser "normal" necessita de um pai e uma mãe, não de dois pais e duas mães. A esta afirmação dogmática e sem o menor sustento psicológico respondeu Edurne Uriarte da melhor forma possível: uma criança necessita é de amor e não de abstracção".
visto na 'Grande Loja dos Trezentos'
(Angie Buckley)
domingo, julho 24, 2005
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2 comentários:
Obrigado pela simpática menção à Loja dos 300...
Procuro referir sempre as minhas 'fontes', apesar de ainda não saber fazer links. :/
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